sábado, 22 de março de 2014

Prometo que será o último...

O dia amanheceu chuvoso em Amesterdão, mas desta vez não desanimamos pois tinhamos que aproveitar bem as últimas horas. Equipamo-nos a rigor e entramos na primeira loja de souvenirs que encontramos onde compramos dois guarda-chuvas muito giros.
Estivemos a passear pela zona central e bebemos chocolate quente com marshmallows e natas simplesmente delicioso (hiper calórico também) num café espetacular na Damrak.

Depois fomos ao Begijnhof que é uma residência para mulheres solteiras que auferem menos de 16000 € por ano. Não, o André não me foi lá deixar. Mas então porque raio fomos lá parar? Por recomendação da minha amiga Joana e valeu bem a pena. Dentro de toda a azáfama que é Amesterdão este hofie (é assim que se designa abrigo social) é um pequeno oásis com jardins deslumbrantes e com moradias agrupadas a volta de uma pequena igreja. Na capela, rezamos e acendemos uma velinha. A entrada deste hofie fez-se pela Spui onde estava a decorrer uma feira do livro que demos uma espreitadela. 

E, claro que, durante o passeio compramos alguns souvenirs. Curioso que em nenhum momento ao longo deste dias senti vontade em entrar nas lojas de roupa, as poucas vezes que o fizemos foi para nos resguardarmos do frio - nem eu própria me reconheço!

Não chegamos a ir a nenhuam coffee shop. Após muito ponderação achamos que não seria muito boa ideia levar um (ex)fumador em abstinência há 6 meses (o André) para dentro de um café de fumo. Ficamos pelos candys!

sexta-feira, 21 de março de 2014

Um pouco mais de Amesterdão

O dia de ontem começou mais tarde porque a preguiça tomou conta de nós.
Saímos do hotel rumo à zona dos museus com o objetivo de visitar o Van Gogh (o que acabou por não acontecer).
Pelo caminho passamos pelo Museu Histórico de Amesterdão (somente a parte cujo a entrada era livre), onde há um café super acolhedor.
Andamos pelos canais até chegar a Liedsplein que é uma praça belíssima e cheia de vida. Segundo o que dizem, é onde existem os melhores bares e discotecas de Amesterdão, incluindo a maior coffe shop que se chama Bulldog. Encontramos um grupo de raparigas (deviam ser umas trinta) nessa praça, todos vestidas de roupão branco, bem penteadas e maquiadas com montes de balões amarelos que diziam "happy day", com um rádio na mão e a dançar. Não percebemos bem aquilo o que foi, em Amesterdão é mesmo assim há coisas que não se percebem mas que são agradáveis à vista e fazem com o que o nosso dia seja mais feliz.
Levamos quase uma hora para chegar ao Rijksmuseum (não que levasse assim tanto tempo, mas várias foram as paragens pelo caminho para ver isto e aquilo e para fotografar tudo e mais alguma coisa).
Infelizmente a estrutura que diz "IAMSTERDAM" estava a ser pintada e não foi possível nos empoleirarmos para tirar a foto da prache.
Seguimos em direção ao museu Van Gogh, uma vez na porta começaram as incertezas: "será que gostamos assim tanto de arte para gastar 30 euros e uma hora a ver quadros?" E pronto acabamos por não ir.
Fizemos uma espécie de piquenique no Vondelpark, à beira de um lago (o momento mais romântico da viagem). Eram tantas as pessoas deitadas na relva a relaxar e a apanhar sol que deve ser uma raridade por estes lados.
E eis que chegou o tão esperado momento para o André: a ida ao Heineken Experience. As minhas expectativas eram muito baixas e as do André super hiper mega altas (e ele tinha toda a razão). Nem dá bem para explicar as sensações que nos providenciaram, desde a entrar num simulador em que estamos no meio da produção da cerveja até ao momento em que chegamos aos sítios para sermos "bebidos". Fizemos uma prova de cerveja que é mais ou menos uma prova de vinhos mas muito mais animada e divertida. Estivemos numa sala a degustar a Heineken e a ver os anúncios da mesma que são super originais. Depois há música ao longo dos corredores que são interativos e com jogos por todo o lado, desde tirar cervejas, jogar PS3, ser DJ, personalizar uma garrafa de cerveja... Bebemos duas cervejas numa espécie de bar néon (e já lá vão 3!) Acabamos numa loja de souvenirs onde o André comprou uma t-shirt (que vai ser a primeira coisa que vai usar quando chegar à ilha). Quando pensávamos que a experiência tinha terminado, deram-nos a possibilidade de fazer um passeio de barco pelos canais, numa espécie de shuttle até à Heineken brand store. Tivemos a melhor guia de sempre, que nos mostrou a cidade de uma forma alegre e bem-disposta. E claro mais uma Heineken durante a viagem. No fim recebemos um free gift (um copo) que as tantas não chega à ilha inteiro.
Estivemos a passear pelo canal Amstel, onde vimos a famosa ponte magra e entramos numa loja de queijos. Provamos diversas variedades de queijo holandês e o vencedor de uma viagem até à pérola do Atlântico foi o de tomate com ervas.
Posto isto e depois de beber quatro cervejas fomos para o hotel a correr e logo imaginam porquê!
Após o jantar (não, não foi desta que comemos o arenque cru) o André quis voltar ao Red Light District. E lá fomos nós felizes e contentes!
Amanhã conto como foi o último dia...

quinta-feira, 20 de março de 2014

Ainda Amesterdão

Ontem acordamos cedo, tomamos o pequeno-almoço (bem reforçado por sinal) e saímos do hotel rumo à zona ocidental de Amesterdão.
O nosso ponto de partida foi a praça Dam que àquela hora estava super calma. 

Percorremos a pé os pitorescos canais de Singel, Herengracht, Keizergracht e Prinsengracht. Os edifícios são fantásticos.
Passamos pela casa de Anne Frank e o museu das tulipas, mas não entramos (aliás não era nossa pretensão fazê-lo).
Depois andamos a passear pelo bairro boemio de Jordaan, onde andamos um bocado perdidos e sem saber como de lá sair, felizmente apareceu uma holandesa simpática (de bicicleta claro) que nos orientou.
Fomos a Brouwersgracht onde existem montes de barcas e casas-barco. É tão lindo que apetece  mudar-se para cá!
Passamos pela casa mais estreita de Amesterdão (número 7 em Singel) que não deve ter mais de 1 metro de largura (havia de ser bonito viver lá com o André, passado meia hora pedia o divórcio).  

Regressamos à Dam que pela hora do almoço estava caótica.
Fomos para o hotel uma vez que as pernas já pediam descanso.  

Ao almoço decidimos experimentar as batatas fritas holandesas que são servidas num cone. Sinceramente não achei piada nenhuma e assim o André teve direito a um cone e meio. E ainda sobraram algumas para os pombos e gaivotas...

À tarde fomos para a zona oriental que na minha opinião não é tão bonita como a outra. Pelo caminho passamos pelo Chinatown. Quando iamos para o zoo vimos a sinagoga portuguesa. Passamos umas duas horas no jardim zoológico Artis que está cheio de animais fofinhos, mas ainda assim é muito caro e, mais, nem todos os animais estavam no seu posto e outros passaram o tempo todo de rabo voltado para nós. Pelo preço do bilhete bem que podiam oferecer um peluche de recordação, mas não! Era tudo comprado e a um preço exorbitante. 

Na volta passamos no supermercado, onde compramos stroopwafles (as deliciosas bolachas com recheio de caramelo). Estamos a arranjar coragem para comer arenque cru... 

Amanhã há mais Amesterdão!

quarta-feira, 19 de março de 2014

Amesterdão

Chegamos ontem a Amesterdão para um city break e vamos ficar cá até sexta.
Pelas 14 horas aterramos no aeroporto de Schiphol, almoçamos por lá, porque vinhamos esfomeados (tão bom viajar em companhias low cost), e em seguida apanhamos o comboio até ao centro da cidade.
O percurso feito a pé desde a estação até ao hotel com as malas atrás foi uma autêntica aventura: bicicletas e elétricos tudo de um lado para o outro e nós sem sabermos bem distinguir as ciclovias dos passeios. Foram os 3 minutos mais arriscados das nossas vidas!
Deixamos as tralhas no hotel e lá nos metemos pelo meio da multidão para explorar a zona central da cidade.
Ouvimos milhares de vezes campainhas e berros por andarmos a passear nas ciclovias. É impressionante o número de bicicletas que cá existe. Estes holandeses comem, falam ao telemóvel, fumam, passeiam o cão,  sei lá fazem a vida toda enquanto pedalam! Tudo sem capacete e são poucos os que têm  travões. E, mais, estas mulheres corajosas até de salto alto e de mini-saia pedalam!
Continuando com o nosso dia:  pelas seis começou a chover e tivemos que voltar a correr para o hotel. Foi nesse momento que me apeteceu tanto voltar para a ilha. Estava toda molhada, com frio, com sono... Devia ter dado ouvidos ao André em relação ao levar guarda-chuva.
À noite fomos jantar com um amigo do André que veio de Roterdão. Depois metemo-nos pelo Red Light District. Bem, aquilo é surreal!! A maior parte das prostitutas que lá estavam eram lindíssimas. Hoje passamos por lá novamente durante o dia (o André gostou tanto daquilo que já nao quer outra coisa) e as de hoje não eram tão bonitas. Cada uma tem a sua montra iluminada com uma luz vermelha, que é uma espécie de T0 com tudo o que é preciso para trabalhar: cadeira,  cama, lava-mãos, garrafinhas de água (as moças têm que se manter hidratadas) e claro uma cortina vermelha que é fechada quando estão em serviço. Hoje reparamos que existem algumas montras para alugar. Para além das raparigas, existem sex shops, sex museums, live porno shows, etc por todo o lado. E as tão famosas coffe shops? Ainda não fomos a nenhuma. Existem às dezenas e é tão fácil perceber que estamos a nos aproximar pelo cheiro. Aliás já tudo me cheira a erva, inclusive o pimentão que comi hoje ao jantar.
Agora vou dormir que o dia de hoje foi duro!